Internação de Dependentes Químicos (Menores e Idosos)

A dependência química a uma substância entorpecente, não ocorre somente em adultos. Infelizmente, jovens menores de idade e até idosos, sofrem com o problema, e muitas vezes incompreendidos pela família, acabam se afundando cada vez mais no vício.

Atenção aos detalhes

Eventos traumáticos no passado, abusos, abandono e falta de vínculo com os pais, deixam o adolescente vulnerável a amizades tóxicas. No começo, eles experimentam uma droga em menor quantidade, só para não darem o que falar com os colegas.

Mas, à medida que o tempo passa, o corpo passa a precisar cada vez mais de novas substâncias em doses maiores, firmando assim a dependência química.

As drogas são semelhantes às ervas daninhas, pois, quando se espalham entre os jovens, adultos e até entre os idosos, fica difícil controlar o consumo, a não ser que a família do dependente interfira, e consiga resgatá-los desse meio.

Diagnóstico e tratamento

A frustração emocional de uma pessoa, pode levá-la a desencadear diversas reações de caráter negativo e degradante, já que a única saída encontrada é se afundar ainda mais no vício, deixando tudo de lado.

Adultos que sofreram decepções amorosas, perda do emprego efetivo, de um ente querido ou na dificuldade em lidar com os próprios sentimentos, podem ser situações suficientes para alimentar uma dependência.

As drogas, assim como o álcool, a compulsão alimentar, e tudo em excesso no corpo, se acumula e danifica seriamente suas funções vitais e normais.

Ao observar um comportamento de um jovem, ou de um idoso, a família deve ficar atenta, chamando-os para conversar, socializá-los novamente, oferecer ajuda sincera e a capacidade de ouvi-los.

Ter alguém para conversar, pode ser uma terapia emocional positiva em casos menos graves. Quando a situação já fugiu do controle, então talvez seja a hora de tomar medidas mais enérgicas, e efetivas.

O diagnóstico para um dependente químico, muitas vezes não é fácil. O principal motivo, é que quem sofre com o problema não deseja se abrir para qualquer pessoa, tampouco está preparada para reconhecer a sua dependência.

Os sintomas que geralmente os pacientes apresentam, são: irritabilidade, falta de apetite, insônia, desinteresse por atividades prazerosas do dia-a-dia, sudorese, sensação claustrofóbica de ficar sem a droga, mentem sobre onde estavam e com quem, entre outros.

Percebidos esses sinais, a família deve conversar abertamente sobre o problema. Mas, se não surtir nenhum efeito, então será preciso pensar na possibilidade de internação, em uma clínica especializada em recuperação.

Diferentemente como alguns pensam, os dependentes químicos não conseguem sair do ciclo do vício facilmente, sem ajuda médica, psicológica e familiar. As substâncias entorpecentes, danificam completamente a capacidade de pensar e agir dos pacientes.

No caso de dependentes químicos menores de idade, os pais ou responsáveis devem autorizar a internação, mediante uma petição judicial que será encaminhada para uma clínica de recuperação credenciada.

Idosos que sejam dependentes químicos, poderão ser internados com autorização da família, por um período mínimo de seis meses, ou até que os médicos responsáveis julguem ser necessário. 

Procedimento para Internação (Masculina e Feminina) involuntária

Milhares de pessoas sofrem com a dependência química, ou de bebidas alcoólicas. Quando o vício danifica a vida social, psicológica, familiar e profissional da pessoa, é preciso tomar medidas mais sérias para reverter o problema, como por exemplo, a internação involuntária em clínicas de reabilitação nas áreas masculina e feminina. 

Dificuldades em reconhecer o problema

O passo mais difícil, é o paciente reconhecer que precisa de ajuda, e que quanto mais cedo enfrentar e tratar o problema, mais cedo ficará livre do vício.

O preconceito, o medo de ser rejeitado, a vergonha e a falta de informação, faz com que a pessoa que sofre de algum vício, se isole ainda mais da família, dos amigos e da sociedade. Reconhecer o problema, é o primeiro passo de um longo caminho para a recuperação.
O procedimento para a internação, muitas vezes é mais doloroso para os parentes próximos, já que eles têm dificuldades de aceitarem o procedimento de internação.

Mais de 70% dos homens, possuem algum tipo de dependência química, representando uma parcela preocupante de pessoas que precisam de ajuda e recuperação.

Mas, não é só os homens que sofrem com a dependência química, ou alcoólica, já que as mulheres e idosos também estão propensos a vícios incontroláveis.

Como funciona o procedimento

O procedimento padrão para internar um paciente involuntariamente, não é feito de qualquer maneira. Esse é o último recurso aplicado, depois de ter tentado conversar pacificamente com o envolvido, convencendo-lhe de que é o melhor para a sua saúde.

Se todas as tentativas não funcionarem, então a família (pai, mãe, filhos) devem autorizar a intervenção, para que o paciente seja internado involuntariamente. Pode parecer uma ação um tanto invasora, mas há certas situações em que não é possível esperar muito tempo.

Assim, o dependente químico passará por uma avaliação de um médico, para que este avalie a real necessidade de internação masculina e feminina (levando-se em conta a necessidade deles). O pedido então será feito diretamente a uma clínica particular, ou em uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial. 

Sinais de alerta

A família deve estar atenta aos sinais que o dependente químico, ou alcoólico (masculino e feminino), dá que indicam o momento certo de intervir, caso contrário podem destruí-lo significativamente:

Apesar da dor que a família sente ao autorizar um procedimento de internação involuntária, pensando que o paciente sofrerá muito, é preciso ter em mente que esse é um meio seguro, e certo para a recuperação deles.

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